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Conversas à Mesa

CREPES DE ARROZ: FRESCOS, SAUDÁVEIS E FÁCEIS

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Crepes de Verão, chamam-se eles, por oposição aos spring rolls, os crepes de Primavera.  nada leva fogo, à excepção do camarão (cozido ou salteado) e do tofu que já se compra pronto. são uma refeição leve, fácil, cheia de cor e saudável. Ideal para fazer com  a família ou os amigos, porque as tarefas estão ao alcance de todos e consistem apenas no manuseamento básico de uma faca. A preparação e corte dos ingredientes feitos por vários é rápido, feitos por um, demora algum tempo.A base são os finíssimos crepes de arroz que parecem muito mimosos, mas que são facílimos de manusear. O recheio consiste no que cada um quiser e gostar. À mesa, cada um enrola os seus próprios crepes com mais ou menos sentido estético. Eu gosto de ter atenção à primeira camada junto ao crepe, gosto de msiturar as cores, colocar as folhas de coentro bem abertas, porque o crepe é trnsparente. 

Quem me ensinou a fazer estes crepes foi a minha amiga Mirsy, que também produziu as tostas de abacate.  Eu ajudei nos cortes. 

 

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Ingredientes

 

Crepes de arroz

Tofu fumado, em fatias finas

camarão cozido ou salteado

cenouras em palitinhos

pepino em palitinhos

abacate em fatias finas

manga em fatias finas

cebolo em rodelas

folhas de coentro

sementes de sésamo, torradas numa frigideira seca

 

 

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Colocar cada ingrediente numa taça e dispor na mesa, juntamente com os molhos e a água quente para os crepes de arroz.

 

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Molhos

Manteiga de amendoim

Molho de soja

Molho sweet chilli

1 ou 2 limas

 

Numa taça, misturar a manteiga de amendoim com o sweet chilli, o molho de soja e o sumo de lima, tudo a gosto (vá provando até obter um molho espesso e regule a acidez com a lima). distribuir por várias tacinhas.

Colocar o molho de soja e o sweet chilli em tacinhas. Distribuir os molhos pelas mesa.

 

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SILLY SEASON: SNACKS DE VERÃO

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Uma amiga minha originária da Bósnia, a Mirsada, ensinou-me a fazer este snack vegan que adorei. Pode constituir um pequeno-almoço saudável ou um snack. Entreténs de praia. E com um piscar de olho ao meu amigo Nuno Hetfield, conhecido como Alho-francês que é o nome do seu blog. O Nuno também participou no livro do Cacau ao Chocolate com uma maravilhosa receita vegan e vai dizer com certeza "O mundo está louco"...

Aqui fica a receita:

para 2 fatias de pão (qualquer) torradas

Polpa de 1 abacate bem maduro, esmagada com um garfo. Juntar sumo de lima a gosto e flocos de malagueta, se gostar.

grão-de-bico estaladiço

1 lata pequena de grão de bico

Espalha-se o grão de bico bem escorrido num tabuleiro e rega-se com um fio de azeite ou de óleo. Leva-se ao forno aquecido a 180ºC e vai-se mexando regularmente até ficar estaladiço e seco. 

 

Espalha-se a polpa de abacate esmagada com a lima sobre as torradas e cobre-se com o grão.de.bico e a malagueta, se gostar. 

O resto do grão-de-bico guarda-se numa caixinha e leva-se para a praia para tasquinhar como snack. 

 

Mas como não sou vegan, achei entusiasmente uma outra versão desta receita. em vez do grão-de-bico, coloca-se um ovo estrelado em cima do puré de abacate e espalha-se flor de sal e pimenta ou flocos de malagueta. Pode acompanhar com sweet chilli. 

 

Obrigada Mirsi.

 

 

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SILLY SEASON: FILHA, DÁ-LHE SOPA DE RATO

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A minha filha Ana tem imensa pena que a Di, a filha dela e minha adorada neta com pouco mais de um ano e meio, tenha pouco cabelo e queixa-se de que não cresce. Já se fez o habitual, o corte, e o menos habitual, o corte com a lua cheia. Nada, a coisa pouco progride. 

Chegou a altura de medidas mais radicais. Em vez de irem de férias para o Algarve ou de viajar para destinos europeus, aconselho a minha filha e o meu genro que levem a Di de viagem até à China, mais especificamente à província de Guangdong. Assim dito parece bem mais exótico do que o nome português, Cantão, onde se situam Macau e Hong Kong. 

Ali, podem dirigir-se a um dos restaurantes célebres por servirem diversos animais, como cobra, raposa, gato e rola. E um outro bicho que tem fama local de fazer crescer o cabelo, até aos carecas, e até de fazer crescer cabelo preto a quem já o tem branco, o que não é o caso da Di, o rato.

Os ratos, e os outros colegas animais, estão guardados vivos em gaiolas no quintal, onde os clientes podem ir escolher o que lhes parece melhor. Há-os pequenos e grandes e cozinhados de diversas maneiras, mas o mais adequado para a Di parece-me em sopinha. E essa história de ir escolher os bichos, é do nosso género com as santolas, os lavagantes e as lagostas. Nada de novo, só varia o bicho. Não vos conto todo o «gore» que para nós pode constituir a variedade de preparos, ou a sua ausência, para não desencorajar a viagem e a possibilidade de uma farta cabeleira para a criança. Tudo cultural...

Caramba, com estes temas vê-se que é mesmo a silly season, não vê?

 

A foto é de uma sopa com rabinhos de rato. Foi a menos chocante que consegui encontrar, porque a ideia é divertir, não chocar ninguém.

 

SILLY SEASON: «ESTÁ TUDO BEM?»

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Estamos na Silly Season que, cá para as nossas bandas em que pouco acontece de original, dura praticamente o ano todo, tirando os anos de futebol em que conseguimos durar quase tanto quanto as pilhas do Lidl, e tirando, claro, o ano em que fomos campeões da Europa.

O blog arrasta-se um bocado e acho que não apetece a ninguém ler coisas pesadas, sobre comidas sérias. Por isso hoje aqui vai uma reflexão muito leve sobre algumas coisas que me irritam ou fazem rir na sala dos restaurantes, conforme o meu estado de humor.

Uma delas é o constante perguntarejar do empregado de sala acerca da bondade do prato que acabou de servir. Ele não é já somente nas casas mais renomadas. Ele é em todo o lado. Trazem-nos uma salada numa tasca e não levam o prato vazio sem perguntar «Estava bom?»

Fui há um tempo (faz um ano exactamente) a um restaurante no Algarve (já fechou, cruzes canhoto) onde num menu de degustação todos os pratos voltaram para trás cheios, faltando-lhes apenas a garfada da prova. Pois ainda assim, o empregado de mesa não falhou um «Gostou?» ou «Estava do seu agrado?», aos quais eu respondia polidamente com um meio sorriso amarelo, do qual nenhum som saía. Ele não desistiu até ao fim e eu consegui manter-me firme, sem lhe dizer «Não seria melhor perguntar por que razão não comi?»

Se o cliente comeu tudo, não há lugar a perguntar nada, não o macem. Se o cliente não comeu, então preocupem-se e tentem perceber a razão.

Não podia vir mais a propósito este cartoon de The New Yorker, que acho perfeitamente adorável. A legenda diz: «É o empregado do restaurante onde comemos hoje. Ele quer saber se tudo continua bem.»

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