Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Conversas à Mesa

CHOCOLATES E AMÊNDOAS DA PÁSCOA

 

IMG_3938.jpg

 

Eu sei. Eu sei que a Páscoa vai ser confinada, mas a família também merece os melhores chocolates e amêndoas. No CHOCOLATE BRANCO já me forneci de material para as crianças e adultos da família directa, porque os preços são muito razoáveis. E o chocolate usado pelo chocolatier NUNO BRANCO é todo da melhor qualidade. Os acabamentos são perfeitos. Vejam no site, telefonem e encomendem, porque até entregam em casa. vjam bem o site, porque também há bolos fantásticos. O de pistácio é fabuloso.

 

 

A OFICINA DO CHOCOLATE BRANCO

https://www.oficinachocolatebranco.pt/

Morada: Rua Manuel Arriaga N374-A

 2785-156 Cascais, Lisboa, Portugal

Telefone(+351) 917 946 976

                 (+351) 919 305 482

Email: 2013chocolatebranco@gmail.com

 

 

IMG_3942.jpg

O Nuno Branco na sua oficina

 

 

 

 

IMG_3946.jpg

IMG_3941.jpg

Dentro e fora da caixa

 

IMG_3940.jpg

Os ovos de choclate Ruby, fresco com sabor a frutos vermelhos, e lindos

 

 

IMG_3939.jpg

 

Para OS CRESCIDOS

As amêndoas são de perder a cabeça, de cores lindas e sabores extraordinários, como o iogurte (acho que as minhas favoritas), o pistácio, o chocolate preto com sal e o chocolate de leite com framboesas desidratadas. Vêm numa caiainha transparente com um laçarote. 

 

IMG_3947.jpg

Os meios ovos com avelãs - Lindos, bem embalados em caixas transparentes e com o casamento mais perfeito do mundo: chocolate e avelã. 

 

IMG_3944.jpg

 

Os ovos com vários chocolates (de leite, branco, preto) e várias decorações

IMG_3934.jpg

 

 

 

Para os MAIS PEQUENOS

 

OS OVOS

As caixas com vários tipos e tamanhos de ovos, desde os pintalgados aos de chocolate Ruby (o cor de rosa, que sabe a frutos vermelhos) com decorações coloridas, os mais convencionais. 

Eu pedi para colocarem num dos ovos miúdos um dinheirinho bem embrulhado em plástico. os ovos são feitos em duas metades e depois colados com chocolate. É preciso é ter o cuidado de fixar qual é o ovo que leva a prendinha, para que não engulam aquilo tudo por junto.

 

IMG_3937.jpg

 

 

OS MICKEYS E A MINNIES

 

A MINNIE tem um laçarote (não está nas fotos), o Mickey não (Não vou entrar em discussões de género, não).

IMG_3936.jpg

Mas a escolha não fica por aqui, veja o site. 

 

 

 

 

 

ARROZ DE BERBIGÃO

IMG_3881.jpg

 

Este meu arroz tem duas coisas indispensáveis em minha casa. Uma é insubstituível, o arroz carolino. Outra, o berbigão em lata, foi escolhido pela qualidade, por ser prático e poder estar sempre à mão, por nunca ter areia e por permitir o aproveitamento da água cheia de sabor a mar. Razões mais do que suficientes para comprar as latinhas (eu comproas no El Corte Inglès, mas quem tiver possibilidade de as adquiri no Mercadona espanhol, são bem mais baratos). Não é preciso comprar os XL, os mais pequenos servem perfeitamente.

Não costumo fazer arroz escorrediço, mas também não fica seco. Deve ser comido de imediato, quando está no seu melhor. Use como acompanhamento de filetes, por exemplo, ou junte-lhes uns camarões e sirva como prato principal.

 

Arroz de berbigão

1 cebola pequena, finamente picada

1 dente de alho picado

1 dl de azeite

1 chávena de arroz carolino

3 chávenas de água a ferver, mais a água do berbigão

1 lata de berbigão, escorrido e a água reservada

8 ou 10 pés de coentros

Sumo de limão, opcional

 

Aqueça o azeite e refogue a cebola até ficar translúcida. Junte o alho.

Pique finamente os talos dos pés dos coentros. Pique também a parte das folhas em separado, guardando algumas inteiras para enfeitar. Junte os talos picados e deixe cozinhar durante 1 minuto.

Adicione a água ferver e a água dos berbigões. Quando estar a ferver em cachão, junte o arroz e deixe cozer em lume médio. Quando o arroz estiver quase cozido, junte os berbigões, só para aquecerem, e as folhas de coentros. Sirva de imediato, enfeitado com as folhas inteiras e, se gostar, umas gotas de sumo de limão

PENHA LONGA TAKEAWAY

IMG_3858.jpg

 

 

Conheço a Quinta da Penha Longa desde criança e ainda guardo uma recordação de um passeio de charrete por entre a vegetação densa e rochosa da enorme propriedade. Isto há muitos anos atrás. Desde que o hotel apareceu que procuro frequentar sempre que posso. Gosto muito dos restaurantes, sobretudo do Midori. mas os restaurantes principais só fazem takeaway em ocasiões especiais.

Na semana passada resolvi encomendar takeaway do Penha Longa. A lista é pequena, quase uma ementa de room service. Como moro muito perto, optei por ir buscar ao hotel.

A encomenda consistiu em Bao de carne de porco (dois baos mais substanciais do que um hamburguer) e um caril de Madras de Camarão. Madras é Madrasta em português, hoje Chennai, a cidade da Índia onde os Portugueses foram os primeiros ocidentais a estabelecer-se e a comerciar.  Na Índia há inúmeras misturas de caril institucionalizadas, e milhões de receitas caseiras. Esta da região de Madrasta leva uma forte componente de malagueta em pó e o resultado é um picante muito agradável e subtil. A acompanhar, arroz branco e pão chapatti em triângulos, que pode até servir para levar o caril à boca. Experimente comer tudo com a mão. Faça bolinhas de arroz e mergulhe no molho, aprisione os camarões no pão. Enfim, faça o que lhe apetecer, mas um caril comido à mão tem outro sabor.

Para sobremesa, um cubo de chocolate e um bolo de cenoura, ambos do Francisco Siopa, ambos muito bons. O cubo de chocolate é uma sobremesa muito elegante, sem nada de excessos, mas de modo algum humilde. Muito bonito, muito bom. O bolo de cenoura tem algumas especiarias, low profile, e também frutos secos. Ideal para a seguir ao caril.

Como fui buscar a comida, tive direito a uma prenda: uma ciaixnha de 6 óptimos chocolates. Esses ficaram para outro dia.

 

IMG_3854.jpg

 

0CA48572-5D03-4E40-B876-2CA00E37AEC2.jpg

IMG_3857.jpg

IMG_3861.jpg

IMG_3871.jpg

IMG_3855.jpg

 

 

 

A MELHOR CATAPLANA DE AMÊIJOAS

A Cataplana (texto do Livro O MAR PORTUGUÊS, editado pelos CTT, no qual participei)

cataplana

 

 

Panela de formas harmoniosas que repercutem o desenho de um bivalve, a cataplana é instrumento de cozinha saudável, uma vez que permite cozeduras com poucas gorduras. Embora não seja hermética, permite conservar grande parte do vapor e a suculência através de tempos de confecção curtos que mantêm as qualidades nutricionais dos alimentos. Indiscutivelmente portuguesa, tem vindo a transformar-se numa referência presente nas cartas de restaurantes de Norte a Sul do país. Embora ainda não tenha sido possível traçar a sua origem para lá dos anos 50, esta parece estar ligada às Beiras, onde tinha o nome de prussiana e andava na mão dos caçadores. Actualmente está mais conotada com o litoral e com peixe, marisco e bivalves, embora a sua origem possa estar ligada à confecção de perdizes ou coelhos cozinhados durante as caçadas. A cataplana era colocada sobre fogo de chão  e, possivelmente, também coberta por brasas, actuando como forno.

Numa primeira fase da confecção, a cataplana pode ser usada aberta e em lume esperto, a fim de permitir corar os alimentos que irão ser em seguida cozinhados em lume brando.

Feitas na cataplana, as clássicas amêijoas à Bulhão Pato conservam apenas os sabores naturais a mar e ganham a textura certa.

 

Amêijoas na cataplana

Para 4 pessoas como entrada

1 dl de azeite virgem extra

2 dentes de alho, esmagados

1 kg de amêijoa boa, lavada

1 molho pequeno de coentros, metade inteiros e metade picados

gomos de limão, para espremer

 

Com a cataplana aberta, aquecer o azeite e os dentes de alho.

Deitar as amêijoas e os coentros inteiros. Fechar a cataplana e deixar cozinhar cerca de 3 minutos em lume médio. Apenas abram, desligar o lume e juntar os coentros picados. Servir de imediato com os gomos de limão, levando a cataplana à mesa.

 

Foto de Mário Cerdeira

 

 

 

Pág. 1/2