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Conversas à Mesa

BARCELONA EM ESCAPADINHA III: VISITAR

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Barcelona tem muita coisa para ver e fazer. No primeiro post desta série, falámos de Gaudí, um arquitecto muito relevante, com um vasto património espalhado pela cidade. No século XIX e XX, o movimento modernista, quer em arquitectura quer em pintura, foi muito forte na cidade. Este movimento coincidiu também com um grande enriquecimento provocado pelo boom de comércio e industrialização ao longo das duas primeiras décadas do século XX.

Barcelona tem grandes museus, como o Museu Nacional de Arte da Catalunha, ou o Cosmo Caixa, mas tem sobretudo inúmeros pequenos centros que vale a pena visitar. Adoro pequenos museus, porque não sou capaz de passar um dia inteiro metida num daqueles gigantes, que só consigo ver por partes.
Em Barcelona, para começar o Museu Picasso, que vive de doação feita pelo próprio pintor. Vale muito a pena porque tem um grande acervo de quadros anteriores ao período cubista. Ali vemos um outro Picasso, em geral desconhecido. O bilhete não é barato (ronda os 30 euros), e pode comprá-lo online no Tiqets (aqui). O meu conselho: compre em conjunto com outro museu pequeno de arte contemporânea, o Moco, o conjunto fica mais barato e os dois são deliciosos. Este último tem peças de Banksy, Andy Warhol, os pop grafiti de Basquiat, Keith Haring, com as suas personagens icónicas sem género,  Yayoi Kusama, que já tem um museu dedicado à sua variadíssima obra em Tóquio. uma grande peça de Dali, e o Mickey gigante do KAWS. Uma bela mistura de arte contemporânea com arte de rua e de intervenção.

 

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Não perca também a Fundação Tàpies, um catalão com influências surrealistas e informalistas, com trabalhos em que joga com a espessura das tintas.

 

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E aproveite para dar um passeio no bairro, o Born, cheio de recantos e onde nos apetece perder (deixe-se perder, vai acabar por encontrar o seu caminho). Este bairro é cheio de surpresas e de arte. Veja também a igreja gótica do século XIV, Santa Maria del Mar.

 

Outro bairro ideal para se perder é o barriu Gotico, um verdadeiro labirinto com origem nas ruínas romanas (algumas ainda visíveis) com reconstrução medieval. Sente-se nas esplanadas, onde costuma haver sempre entretém, desde aquelas pirâmides humanas típicas da Catalunha até música de jazz. Pode também visitar a catedral De Santa Eulalia e a praça Sant Jaume (centro polÍtico de Barcelona).

 

 

 

A não perder, o Palau de  la Musica Catalana, com. um interior riquíssimo, naturalista, começadop a construir no principio do século XX e com importantes obras no fim deste século. o ideal seria um concerto, mas se não conseguir bilhetes, vá visitar e tome um café no bar. 

 

 

 

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Em termos de compras, entre na Casa de las Alpergatas, se for viciada nelas como eu (só gosto das clássicas, rasas, mas também têm umas fantásticas com tiras de seda).

 

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Sobretudo não perca a casa Vicens, de Torrons e Xocolates, fundada no século XVIII (a variedade de torrons que ali encontra, nomeadamente os de Albert Adrià), é espectacular. Prove os de mel e limão, prove todos, porque há sempre pedacinhos para prova espalhados pela loja.

 

Casa de las Alpergatas

Pg. De Joan de Borbó, 49, Barceloneta

 

Casa Vicens

Carrer dels Arcs 5

 

Fundação Antonì Tàpies

Carrer d’Aragó 255

 

Museu Picasso

C/ de Montcada, 15-23

 

Museu MOCO

 C/ de Montcada, 25

 

Palau sde la Musica Catalana

C/ Palau de la Música, 4-6,