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Conversas à Mesa

CORDEIRO DE DEUS

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Ricardo Leitão Machado é proprietário do Vale Feitoso, a maior herdade cercada de Portugal, com os seus avantajados 7300 hectares, na vizinhança de Idanha-a-Nova. Comprou-a em 2022 a uma empresa espanhola que a adquiriu nas insolvências do grupo BES, tendo sido o local favorito dos Espírito Santo para caçar.
Ricardo é homem de ação, e compreende bem o valor da sustentabilidade económica, humana e dos produtos da terra. Daí que tenha começado já a produzir gado, azeite e mel biológicos, a desenvolver a caça, toda ela criada sem recurso a rações e comercializada com o nome Sabor Selvagem.
 

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Ricardo Leitão Machado, o Cónego José Manuel Ferreira, dos Jerónimos, e o jornalista Edgardo Pacheco na sacristia dos mosteiro dos Jerónimos durante a palestra. 
 
Sendo homem de sinergias, esta semana Ricardo convidou algumas dezenas de pessoas das mais variadas origens para uma celebração do Vale Feitoso e seus produtos, a saber, vinho das Altas Quintas, azeite e cordeiro da raça Churra do Campo. Juntamente com o Merino da Beira Baixa e a raça Churra Mondegueira, esta raça de ovino está na base do chamado Borrego da Beira, detentor de um IGP. É um animal de pequeno porte que apresenta zonas sem lã pigmentadas de castanho ou preto e cujo sabor é muito suave. Era sobretudo explorado para leite (queijos da Beira Baixa) e para lã, com que se faziam os célebres e pesadíssimos cobertores de papa. Esta raça foi declarada extinta em 2004, tendo começado há poucos anos a sua recuperação e a sua exploração para carne. Hoje existem 640 cabeças da raça Churra do Campo na herdade de Vale Feitoso, num total mundial de 900 exemplares.
Para nos falar de vinho, azeite e cordeiros, Ricardo colocou lado a lado o cónego dos Jerónimos, José Manuel dos Santos Ferreira, e o jornalista especializado Edgardo Pacheco. Foi uma conversa muito interessante que focou o lado sagrado e profano destes produtos. O local escolhido foi a belíssima sacristia do Mosteiro dos Jerónimos, também esta entre o sagrado e o profano.
 

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À palestra seguiu-se um almoço em que brilhou o cordeiro ou borrego de raça Churra do Campo que nos elevou do profano pela mão do chef Vítor Sobral. Talvez tenha sido a melhor refeição que comi pela mão do Vítor pela simplicidade que comovia e deixava transparecer a qualidade dos produtos da herdade e dos seus parceiros. Porque ninguém é feliz sozinho, o almoço começou com um atum de um desses parceiros: Santa Catarina, dos Açores. E por diversos azeites da herdade, cuja prova foi conduzida por Edgardo Pacheco. A acompanhar o espumante Viúva le Coq, de bolha fina e sabor a frutos secos.

Seguiu-se um caldo de perdiz, tomate seco, espargos, espinafres, abóbora, mirtilo e hortelã. Uma maravilha de sabores limpos entre os quais se destaca suavemente o da perdiz. A acompanhar um branco Altas Quintas Branco Reserva 2023, com uma acidez tropical fresquíssima.
 

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O Atum de Santa Catarina

 

 

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O caldo de perdiz
 


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Vítor Sobral fala sobre a ovelha Churra do Campo e sobre o almoço.
 
 
Depois chega a estrela do almoço o cordeiro da raça Churra do Campo, assado com sálvia e acompanhado com arroz de miúdos e cogumelos finamente cortados. Carne suculenta cujo sabor suave apenas resulta da boa gordura intersticial e isento de gorduras exógenas. Estes cordeiros alimentam-se em pastagens ricas em giesta, urze e carqueja. A acompanhá-lo Altas Quintas Tinto DOC Talha 2022, fermentado em talha com as castas Alicante Bouschet e Aragonez.
 

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O cordeiro assado com arroz de miúdos e cogumelos.

 

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Altas Quintas Tinto DOC Talha 2022

 
 
A refeição termina com um dos vários pudins em que Sobral é mestre (coco com creme de maçã verde, gengibre e limão) criado para combinar com a surpresa vínica final: um vinho de sobremesa que combina dois produtos da herdade, mel e vinho. De sabor fresco, o Melitvs tem suave acidez que combina bem com a doçura das sobremesas.
Ficamos à espera de mais surpresas do Vale Feitoso, sempre assentes no respeito pela natureza e na preocupação com a sustentabilidade.
 

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O pudim flan
 

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e o Melitvs

PERCORRENDO AS CINQUE TERRE

 

 

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O Comboio La Spezia - Cinque Terre

 

É facílimo, rápido e confortável ir de la Spezia para qualquer uma das Cinque Terre de comboio. A viagem é feita à beira-mar, mas quase sempre em túnel pelo que se vê muito pouco. Mar esse que é considerado um dos mais puros e ricos de Itália.

 

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A sucessão das 5 em relação a La Spezia é a seguinte: Rio Maggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterrosso. A distância entre todas elas é de cerca de 5 minutos e o bilhete custa 5 euros. Há um passe diário a 19.50 euros na época baixa, mas para mim não compensou porque o máximo que fiz foi 3 viagens num dia.

Quando marquei viagem pensei reservar um dia para cada vila, mas no terreno verifiquei que podíamos fazer com muita calma duas por dia e assim conseguia guardar um dia para conhecer Portofino e outro para La Spezia.

Muito importante: pode comprar o bilhete nas máquinas da estação (na bilheteira está sempre fila), mas é essencial que valide o bilhete numa outra máquina da estação. Uma vez fui multada no comboio em 10 euros por me ter esquecido de o fazer.

 

 

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Como disse anteriormente, o charme destas 5 vilas vive também de serem 5. Todos nós gostamos de conjuntos e de listas e de riscar itens. E aqui temos 5 lugares todos parecidos, mas todos diferentes. As Cinque Terre são um Parque Nacional Protegido e Património Mundial da Humanidade. Mas tenho uma confissão a fazer. Só conheci 4 terre, porque não fui a Corniglia, desalentei-me com os seus 400 degraus para subir da estação do comboio até à vila, situada sobre um penhasco, longe do mar. 

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O que pode esperar em todas elas? Lindas vistas de mar, ruelas a subir e a descer cheias de charme e de lojinhas (todas elas muito parecidas), pequenos restaurantes e gelatarias, igrejas e castelos. São todas parecidas mas também todas elas têm a sua própria identidade. Embora não tenha feito caminhadas, para quem gosta há sempre trilhos com paisagens maravilhosas, mas geralmente pagos.

 

RIOMAGGIORE

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Riomaggiore é a localidade mais próxima de La Spezia, e foi por aí que começámos as nossas visitas.

Logo que saímos do comboio na estação de Riomaggiore há uma agradável esplanada para tomar um café, mas atenção que cafés e restaurantes não costumam ter casas de banho. Estas costumam ser públicas, acedendo-se através do pagamento de um euro.

 

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O Bar da estação, com um bom espresso

 

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 Esse dia estava de chuva e ventoso, pelo que o mar se apresentava encapelado e uma visão deslumbrante. Saindo do nível do mar, sobe-se uma rua principal muito íngreme, sendo a vista de cortar a respiração. Vale a pena explorar as vielas mais pequenas, sempre cheias de surpresas, como o aviso do cão feroz, as inúmeras escadas de todos os tamanhos e feitios, as charmosas varandas, os recantos onde apetece ficar em contemplação, ou as pequenas e grandes igrejas.

 

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Muito fartos de turistas a entrarem-lhe pelo quintal adentro, estes moradores dizem que o cão morde, rasga as carnes, mata e dança sobre o cadáver.

À medida que vai subindo, entre na igreja de São João Baptista, do século XIV, e no Oratório di Santa Maria Assunta. Tal como todas as outras igrejas da zona são feitas em riscas de pedra escura sobre a estrutura de pedra branca. Também como em todas as outras vilas, existe um castelo altaneiro, porque esta costa padecia de muitos assaltos de barcos piratas. Para lá chegar é sempre preciso ofegar muito.

Toda esta subida e contemplação fazem fome, pelo que lhe aconselho um dos vários restaurantes de frituras na Via Cristoforo Colombo. Mas antes não deixe de tomar um Limoncino (na costa amalfitana chama-se Limoncello), o famoso licor de limão, sob a forma de Spritz (com água gasosa e Prosecco). Os limões desta costa são da variedade Sfusato Amalfitano, com muita casca rica em óleos essenciais que dão o perfume ao Limoncino. Os souvenirs turísticos giram em volta do limão, sob a forma de bebidas, sacos, bonés ou peúgas. São iguais em todas as vilas.

 

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IL PESCATO CUCINATO, na Via Cristoforo Colombo. não ha mesas neste tipo de restaurantes, mas este tem uns bvancos cá fora. 

 

MANAROLA

 

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O Cartão Postal

 

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Por ordem espacial, segue-se Manarola. Embora todas as Cinque Terre tenham muitas semelhanças, cada uma tem uma individualidade feita de diferenças, e em cada uma podemos procurar diferentes experiências. Manarola é o cartão postal, a vila que mostra cores mais vibrantes, a mais representada e a mais icónica vista do mar. As casas parecem fazer parte dos penhascos sobre os quais a vila se alcandora, tudo numa fusão orgânica. De uma bonita e recatada enseada para os barcos de pesca, sobe-se à vertical por uma falésia onde se concentra o apinhamento das casas coloridas em tons claros, mas intensos. Dizem que estas cores vibrantes tornavam fácil de identificar a casa de cada pescador vista do mar.

Em redor de Manarola encontramos vinhedos cujas uvas produzem um vinho doce, o Sciacchetrà, cultivado em terraços à volta da vila.

A não perder a gelataria Cinque Terre, na Via Renato Birolli 62, na rua que desce para o mar. Lá em baixo, vale a pena sentar e ficar a contemplar a paisagem. A Igreja de S. Lourenço, do século XIV, merece a visita.

 

VERNAZZA

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Vernazza tem um pequeno porto natural e uma envolvente marítima muito especial, abraçadas pelo casario em tons rosa e pêssego, e colorido pelas cores vivas dos barcos semeados pelas ruas que descem para o mar. Junto do porto pode ver-se a torre de vigia contra os piratas do castelo Doria. Ao longo da sua costa existem pequenas praias de areia e pedra e à beira-mar está também a Igreja de Santa Margherita di Antiochia. Para comer, temos o Batti Batti Frigitoria (Via Quirino Ennio Visconti, 3), fritadas de peixe, mas também a belíssima focaccia do Batti Batti Focaccia (Piazza Guglielmo Marconi,8). Ambas são perto da via Roma. As lojas são lindas, mas funcionam em regime de takeaway. Compre e sente-se ali perto num banco a ver passar as gentes, que as há muitas e variadas.

Depois, vá comer um gelado  à Gelataria Stalin - Amore Mio (Via Roma, 12), não tão boa quanto a de Manrola, mas a valer muito a pena. Limão é o sabor a pedir aqui nesta costa perfumada pelos limoeiros. Como alternativa, a granita de limão.

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Gelataria Stalin

 

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As casas de banho são, geralmente, publicas e pagas (1 euro)

 

MONTEROSSO AL MARE

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A Praia .de areal. Muito vilegiatura

 

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Uma capela na marginal com o Santo António 

 

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A Marginal

 

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A não perder, no fim da Marginal, a estátua de Neptuno, o gigante, mutilada pelas bombas dos Aliados na Segunda Guerra, e pela força do mar.

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Neptuno antes da guerra

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Igreja de São João Baptista 

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Monterosso é a maior das cinco vilas e a única com espírito de veraneio. Uma longa faixa de areia permite o uso de chapéus e espreguiçadeiras e a presença de vários pequenos restaurantes ao longo da única marginal plana das 5. O comércio é aqui bem mais vibrante com bonitas lojas de roupa e decoração.

Ao fundo da marginal pode ver-se uma gigantesca estátua de Neptuno, já bastante danificada pelo mar e bombardeamentos Aliados, que lhe destruíram os braços e o tridente. Foi feita de cimento em 1910, como fachada da Villa Pastine, hoje Casa do Gigante, remodelada e para aluguer de férias.

Como em todas as vilas, as casas estão pintadas em amarelo-claro, rosa e laranja. Monterosso tem muitos limoeiros e histórias de piratas, estando a defesa da costa concentrada no Castello dei Fieschi, alcandorado numa colina. Para ver tem ainda a Torre Aurora e a Igreja de São João Batista, mais uma de riscas de mármore.

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Almoço num restaurante muito agradável, no terraço: o Sottocasa. Aperol Spritz

e focaccias variadas.

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Esta é uma viagem de uma beleza incrÍvel, em que a natureza nos parece organicamente ligada ao que o homem construiu. uma viagem que vale a pena empreender com muita calma, para tirar partido de cada canto, de cada cor, de cada sabor. o cadeirão vermelho sobre o mar da fotografia de capa é o ideal para o fazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

O TAVARES DO LINHÓ

 


 

 

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Está ali naquele mesmo sítio desde 1988, data em que o senhor Tavares resolveu fechar a oficina de motos e abrir um restaurante. Depois, aqui há uns 13 anos o Sr. Tavares faleceu e o restaurante passou para as mãos de um sobrinho e da mulher, sempre presentes, na sala e na roda.

E eu que já vivo a 1 km do restaurante Tavares só o descobri há 2 semanas. Fica na aldeia do Linhó, numa linda casa amarela  com uma esplanada interior e outra exterior. O espaço é bonito e bem confortável, com as mesas bem espaçadas. A cozinha é à vista e não há cheiros e as salas são cheias de luz.

Os clientes são fiéis, alguns têm sempre as mesmas mesas reservadas ao fim-de-semana. Não se vêm estrangeiros, uma bênção, mas sim muitas famílias de várias gerações.

O serviço é de uma simpatia excepcional e eficiente. A conversa à mesa é habitual.

 

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A fila se não reservar mesa

 

O Tavares é daqueles restaurantes de bairro, com comida caseira, que inclui peixe (de mar e algum de viveiro) e carne grelhados e pratos de tacho. Os preços são muito convenientes. Por exemplo, pode comer-se uma dose de amêijoas muito bem confecionadas por 14 euros. Claro que não são amêijoas legítimas, mas sim japónicas, milagres eles não fazem. Mas o tavares tem uma optims relação Qualidade/preço.

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Para entrada, o sempre bom queijo do Monte da Vinha.

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Os lagartos

 

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Pá de porco com esparregado e batata chip, prato dia sábado.

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Bolo de mousse de chocolate com gelado de basunilha (3,50 euros).

A batata frita é caseira, na versão palito e chip, e deliciosa. Os acompanhamentos dos grelhados são à parte, e incluem um esparregado agradável, sem aqueles aglormerados brancos de farinha, e variados (arroz de passas, batata assada batata recheada, legumes salteados e migas). Uma travessa de bela batata frita custa 2 euros. O molho do bife também pode ser escolhido, desde o de Mostarda ao À Portuguesa passando pelo de Pimenta. O pescado é vendido ao peso, incluindo o choco e as ovas grelhadas ou cozidas. Um bife da vazia grelhado custa 11,50 euros e a carne é boa.

 

Todos os dias há um prato do dia (ao sábado têm, por vezes cozido á portuguesa). O de hoje era Pá de leitão com esparregado e batata chip por 11,50 euros. Foi a minha escolha e comi muito bem.

Já la comi a espetada à Tavares (14,50), com belos nacos de carne de vaca, e os lagartos, de boas carnes porcinas e bem grelhados.

Sobremesas: um ótimo leite creme queimado, com o açúcar em camada fina, ou o bolo de chocolate. Infelizmente fazem farófias com molho de caramelo salgado em vez de fazerem as farófias clássicas.  O molho de caramelo salgado é uma daquelas modas que se tornou popular desde que entrou nas bisnagas da Makro. Uma destas cenas tipo cabelos compridos dos Beatles que estavam sempre lindos e lavados, e que depois o mainstream trazia oleosos e horrorosos. Voltem lá ao molho normal das farófias por favor, e de caminho de esqueçam também os cheesecakes crus e gelatinosos cobertos de molhos coloridos.

Recomendo o Tavares quando se quer uma boa refeição com excelente relação qualidade/preço, e um espaço luminoso e com bom karma.  Recomendo que nunca vá ao fim-de-semana sem marcar, porque é muito possível que não haja mesa (as marcações são para o meio-dia e depois 14 h).