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Conversas à Mesa

ALMOÇO DE BIVALVES

mexilhões

 

 

 

 

 

Hoje tinha dois grandes amigos para almoçar e depois de passeio pelas bancas de peixe da Praça de Cascais (que está cada vez melhor) optei por uns percebes para entrada, amêijoas e mexilhões.

Os percebes não têm nada que perceber, água a ferver, muito sal e desligar assim que a água voltar a levantar fervura. As amêijoas (também chamadas boas, verdadeiras, legítimas ou cristãs, por oposição às amêijoas-machas ou judias) foram à Bulhão Pato (duas colheres de sopa de bom azeite, 3 dentes de alho, aquecer, deitar 1 kg de amêijoas e desligar assim que abrirem, agitando um pouco o tacho no interim, sem o destapar. Juntar os coentros grosseiramente picados e retirar os dentes de alho).

Os mexilhões já foi outra conversa. Apeteceu-me fazer qualquer coisa mais oriental. Limpei-os bem e retirei-lhes as barbas. Num tacho pouco fundo, aqueci 3 colheres de sopa de óleo de amendoim e juntei-lhe 1,5 cm de gengibre ralado e dois talos de erva-príncipe esmagados (se preferir um sabor mais alimonado, pode ralar a erva-príncipe). Precisava de um sabor picante, e juntei o que tinha e que deu óptimo resultado: uma mistura em pó picante para barbecue que tinha trazido do Texas. Tabasco também deve resultar bem. Quando o óleo estiver bem quente, juntei os mexilhões (1 kg) e cerca de 1 dl de vinho branco (se não tiver, pode usar água). À medida que abriam, fui retirando os mexilhões para uma taça. Em seguida, fiz o molho a partir do líquido que ficou no tacho. Juntei 1 colher de sobremesa de molho de peixe tailandês, 1 colher de chá de açúcar amarelo e 1 colher de sobremesa de manteiga. Aqueci bem o molho e deitei sobre os mexilhões. Fundamental, um bom pão estaladiço para molhar.

 

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