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Conversas à Mesa

BISCA DE 3, OU OS SANTOS NA MOURARIA

Não parece Verão, mas está aí a época dos Santos Populares. De Alfama, demasiado sobrecarregada de turistas, o eixo desloca-se para outros bairros, nomeadamente para a Mouraria. Se gosta de festejar, deixe a preguiça de lado, calce e vista confortavelmente e deixe o carro a uma boa distância que possa cobrir a pé. À ida para lá, abre o apetite, à vinda desmói o repasto. A minha proposta é que celebre os santos no Largo da Rosa, junto ao palácio daRosa, construído no século XVIII, sobre edifícios quatrocentistas destruídos no terramoto pelo Marquês de Ponte do Lima. Ali viveu também o marquees de Castelo Melhor e, no século XX, Afonso Lopes Vieira. Hoje é propriedade da Câmara Municipal de Lisboa e está a cair da tripeça, com árvores a nascerem do seu interior. Um dó.

Bom, mas nada disso nos interessa hoje. Em frente ao palácio, está instalado um palco para actuações musicais, ao lado deste desça o leitor umas escadas que vão dar aos comes e bebes. Recomendo-lhe o chamado Bisca de 3. Aqui oficiam dis chefs de renome, O Vasco Lello (Café Príncipe Real, no hotel Memmo) e Luís Rodrigues (Bastardo, International Design hotel) e um comunicador, o Nuno Nobre, que atende ao balcão. Aqui chegados peçam a trifana (uma bifana com três tipos de carne de porco), os caracóis, as moelinhas e a desfeita de bacalhau. Há também uma optima sandes de frango à Bairrada. Há cerveja de pressão. Sentem-se numa das mesas corridas e deixem-se levar pelo espírito das festas dos santos. E não se choquem se o turista sentado ao seu lado estiver a comer sardinhas assadas com maionese. Não se deixem é ficar em casa.

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Não parece Verão, mas está aí a época dos Santos Populares. De Alfama, demasiado sobrecarregada de turistas, o eixo desloca-se para outros bairros, nomeadamente para a Mouraria. Se gosta de festejar, deixe a preguiça de lado, calce e vista confortavelmente e deixe o carro a uma boa distância que possa cobrir a pé. À ida para lá, abre o apetite, à vinda desmói o repasto. A minha proposta é que celebre os santos no Largo da Rosa, junto ao palácio daRosa, construído no século XVIII, sobre edifícios quatrocentistas destruídos no terramoto pelo Marquês de Ponte do Lima. Ali viveu também o marquees de Castelo Melhor e, no século XX, Afonso Lopes Vieira. Hoje é propriedade da Câmara Municipal de Lisboa e está a cair da tripeça, com árvores a nascerem do seu interior. Um dó.

Bom, mas nada disso nos interessa hoje. Em frente ao palácio, está instalado um palco para actuações musicais, ao lado deste desça o leitor umas escadas que vão dar aos comes e bebes. Recomendo-lhe o chamado Bisca de 3. Aqui oficiam dis chefs de renome, O Vasco Lello (Café Príncipe Real, no hotel Memmo) e Luís Rodrigues (Bastardo, International Design hotel) e um comunicador, o Nuno Nobre, que atende ao balcão. Aqui chegados peçam a trifana (uma bifana com três tipos de carne de porco), os caracóis, as moelinhas e a desfeita de bacalhau. Há também uma optima sandes de frango à Bairrada. Há cerveja de pressão. Sentem-se numa das mesas corridas e deixem-se levar pelo espírito das festas dos santos. E não se choquem se o turista sentado ao seu lado estiver a comer sardinhas assadas com maionese. Não se deixem é ficar em casa.

 

 

 

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Trifana

 

 

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Sandes de frango à Bairrada

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Meia desfeita

 

 

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Moelinhas

 

 

 

 

 

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