EM TROMSO, NORUEGA
Partilho convosco as imagens da minha viagem à Noruega, em pesquisa para um novo livro. Começo por Tromso, a pequena cidade bem a norte, onde durante 4 dias houve sempre sol. Tromso situa-se numa ilha, à qual acedemos através de túneis. Um dos túneis até tinha uma rotunda!
A cidade tem uma universidade, muita gente nova e multiculturalidade. É um antigo porto de pesca, rodeado pelas montanhas que descem até aos fiordes (os braços de água salgada), sempre cobertas por neve. É um dos locais da Noruega onde mais neva, chegando a atingir mais de 2 metros.
Dormir no primeiro dia foi dificil. Tal é a ansiedade que os noruegueses têm de luz que raramente as casas têm cortinas. Quando saímos de um concerto na igreja do Árctico (foto em baixo), cerca da uma da manhã, o sol estava alto, a ponto de ter de usar óculos escuros...
As gentes são tranquilas, amigáveis e muito viradas para o essencial. Todos os dias passam por Tromo dois barcos da carreira, um vindo do sul, de Bergen, e outro do norte. Não me sai da ideia fazer aquela viagem de cabotagem por toda a recortada costa norueguesa.
Com a Justa Nobre e o Vasco, o nosso cicerone da Norge. Por trás, a estátua do norueguês Roald Amundsen, o primeiro explorador a chegar ao Pólo Sul, batendo Robert Scott. Lembro-me de, em miúda, ter achado uma enorme injustiça Scott ter sido batido.
Parte do porto de Tromso.
À porta de uma casa antiga com telhado de terra e vegetação.
Monumento ao pescador, no seu dóri.
Um moçambicano e um português cozinheiros no Ra, restaurante de sushi em Tromso
A loja de presentes com um urso polar à porta, junto ao qual toda a gente tira fotos.
A Igreja do Árctico, à uma da manhã.
Só nos falta o Mário Cerdeira a quem, como de costume, agradeço as fotos. Foram todos os melhores companheiros que se pode ter em viagem: sempre bem dispostos e pontuais.