O ESSENCIAL
Para mim, é essencial ir a restaurantes, mas também é essencial cozinhar em casa, mandar vir um hambúrguer de um mau takeaway e depois arrepender-me mil vezes de o ter comido, ou outras oportunidades de bom takeaway, que me fazem agradecer aos cozinheiros poder matar as saudades.
Ir ao restaurante ou comer a mesma comida trazida para casa, não é a mesma coisa. Talvez seja tão diferente quanto ver um filme na tv da sala ou na sala de cinema. Há uma série de coisas que me encantam no cinema, sobretudo o escuro e os murmúrios que se ouvem na sala. Já as pipocas acho que ficam melhor em casa e nem sempre nem nunca. Os preliminares que também me encantam nos restaurantes e que fazem toda a diferença para casa, naqueles que os têm, claro.
Confinada, hoje bateu a saudade de sair para comer num restaurante. Recordo aqui o meu último, o Essencial, no Bairro Alto. Cozinha completamente aberta dirigida por André Lança Cordeiro, que ja esteve no Hotel Palácio do Governador.
Pão, manteiga e banha (a foto de capa é Curgete e bisque de lavagante)
Ortiguillas, crème fraîche e abacate. (Ortiguillas são anémonas, frequentes na zona de Cádiz, onde se começaram a comer na época da grande fome da Guerra Civil de Espanha). Também se apanham em Portugal.
Robalo, alho-francês e molho de champanhe (do que comi, estes rolos de alho-francês foram os meus favoritos).
Porco e batata ratte (é um abtata originária da Dinamarca que tem textura macia e sabor a frutos secos. Os franceses adoram)
Mil-folhas e caramelo salgado
Tartelete de chocolate e caramelo salgado