VÍSCERAS E CASAS VELHAS EM BASILEIA
p>Aqui em Basileia alterno grandes períodos de sono com grandes caminhadas e refeições fartas. Os talhos têm sido alvo da minha "inspecção". Todos eles, sobretudo os de rua, exibem uma grande variedade de carnes, orgulhosamente visíveis nas suas montras. Por esta época são vulgares o veado e o javali Há sempre as mesmas peças em versão vitela, vaca e, muitas vezes, novilho. Até para um lombo Wellington que comprei ontem no Globus pronto para ir ao forno existiam as versões vitela (kalb ) e Rind (bovino). Em geral, come-se boi que as vacas são para leite. Aqui, no norte da Suíça, comem-se muitas vísceras. Da última vez, falei-vos das salsichas de sangue e de fígado, hoje é do magnífico prato de fígado que almocei no Château Lapin, tradução de Hasenburg, o outro nome do restaurante. Fica situado no centro histórico da cidade e perigosamente perto de uma magnífica loja de queijo. Vale a pena dar uma volta a pé por aquelas ruas, subindo sempre, e admirar as inúmeras cassado século XIV, superiormente conservadas. Depois uma ótima salada de alface-de-cordeiro, aqui muito popular, veio o fígado frito em tirinhas, coberto com um fino molho de Madeira e acompanhado com Rösti, uma espécie de pastel frito em gordura de pato. A sua bondade e dificuldade consiste em obter uma batata estaladiça por fora e macia por dentro. Um prato que fica na lembrança, numa vertente isca refinada.